Nestes dias, parece que o céu escuro e a rua molhada nos remonta ás nossas memórias que julgávamos já esquecidas..
Não sou pessoa de precisar de nada em concreto para me relembrar de bons momentos da minha vida ,(apesar de ser super esquecida) maioritariamente basta-me fechar os olhos e... já está.
Na melhor das hipóteses, as memórias nos aconchegam a alma e nos fazem sorrir..mas não no meu caso,
Para mim, memorias remontam-me aquilo que tive e perdi pelo caminho, aquilo que vivi e posso não mais repetir..aquilo que podia ter feito e não fiz. Nestes dias daria tudo para não ser assim tão melancólica e não prestar tanta atenção ao que me entristece ao invés do que me faz bem..mas sou mesmo assim.
De olhos fechados relembro as amizades que tive e as loucuras que cometemos juntos e uns pelos outros. Amizades essas que fui perdendo aos poucos, restando uma nos dias de hoje. Será que somos como uma árvore que, á medida que o tempo passa, temos de nos livrar das folhas secas? A verdade é esta, folhas caídas e secas deixam-nos marcas na mesma, assim como nos deixam saudade.
Mas o que é a saudade? Acho que a saudade só existe mesmo em português como dizem os "Macacos do Chinês", visto não existir esta palavra em mais nenhuma língua. Somos um povo sentimental. Personalidades de sangue quente mas tristeza corrente, com coração agri doce. Quando nos vemos envoltos neste sentimento, movemos montanhas, atravessamos rios e percorremos pontes, tudo e qualquer coisa que nos tire a angustia. Mas, na verdade, chega a ser também um sentimento gratificante. Relembramo-nos que demos valor ao passado e que o vivemos, não deixamos que as coisas passassem apenas por nós, que existimos.
Apesar das memórias me balançarem e me remexerem nos sentimentos por me relembraram de tudo aquilo que já tive, os segundos de tristeza depressa passam quando olho em volto e vejo o que tenho hoje, agora. Se vivi no passado, se não me permiti ser passivo no comando da minha vida, porque permitirei agora que que as memórias do que já fui e do que já tive, ofusquem o que tenho agora? O que sou, o que posso vir a ter ou ser?
Sendo assim, mantenho esta saudade do que tive, estas memórias do que perdi, que me mantém na linha, mostrando que tenho de ter para perder.
Daí, tenho de viver.
Relembrem o passado na ânsia de construírem um agora melhor. Pois logo, o futuro será o agora, e o agora o passado. E terão vocês criado memórias que tenham valido a pena? Não enquanto não deixarem que o vento arranque todas essas folhas secas...
Bom Domingo ❤
Na melhor das hipóteses, as memórias nos aconchegam a alma e nos fazem sorrir..mas não no meu caso,
Para mim, memorias remontam-me aquilo que tive e perdi pelo caminho, aquilo que vivi e posso não mais repetir..aquilo que podia ter feito e não fiz. Nestes dias daria tudo para não ser assim tão melancólica e não prestar tanta atenção ao que me entristece ao invés do que me faz bem..mas sou mesmo assim.
De olhos fechados relembro as amizades que tive e as loucuras que cometemos juntos e uns pelos outros. Amizades essas que fui perdendo aos poucos, restando uma nos dias de hoje. Será que somos como uma árvore que, á medida que o tempo passa, temos de nos livrar das folhas secas? A verdade é esta, folhas caídas e secas deixam-nos marcas na mesma, assim como nos deixam saudade.
Mas o que é a saudade? Acho que a saudade só existe mesmo em português como dizem os "Macacos do Chinês", visto não existir esta palavra em mais nenhuma língua. Somos um povo sentimental. Personalidades de sangue quente mas tristeza corrente, com coração agri doce. Quando nos vemos envoltos neste sentimento, movemos montanhas, atravessamos rios e percorremos pontes, tudo e qualquer coisa que nos tire a angustia. Mas, na verdade, chega a ser também um sentimento gratificante. Relembramo-nos que demos valor ao passado e que o vivemos, não deixamos que as coisas passassem apenas por nós, que existimos.
Apesar das memórias me balançarem e me remexerem nos sentimentos por me relembraram de tudo aquilo que já tive, os segundos de tristeza depressa passam quando olho em volto e vejo o que tenho hoje, agora. Se vivi no passado, se não me permiti ser passivo no comando da minha vida, porque permitirei agora que que as memórias do que já fui e do que já tive, ofusquem o que tenho agora? O que sou, o que posso vir a ter ou ser?
Sendo assim, mantenho esta saudade do que tive, estas memórias do que perdi, que me mantém na linha, mostrando que tenho de ter para perder.
Daí, tenho de viver.
Relembrem o passado na ânsia de construírem um agora melhor. Pois logo, o futuro será o agora, e o agora o passado. E terão vocês criado memórias que tenham valido a pena? Não enquanto não deixarem que o vento arranque todas essas folhas secas...
Bom Domingo ❤